domingo, 13 de junho de 2010

Trabalho do Pedagogo na Questão da responsabilidade Social

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNISANT’ANNA

CURSO DE PEDAGOGIA
Nome do Professor (a):
Marcelo Reis Clemente




Atividade de Aprofundamento: O PEDAGOGO E A QUESTÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL






ADRIANA RIBEIRO NEVES RA 11869071
ERICA DA SILVA PINTO RA 10689071
ELIZANGILA SOUSA DE J J JACINTO RA 12311 079
ELIANA BASTOS MOLINA RA 1198507 1
FRANCISCA DE SOUSA LEAL 12273074
SAMARA GONÇALVES COELHO RA 11288074






São Paulo / SP
Março /2010

Introdução
O trabalho aqui apresentado fala especificamente do pedagogo e a questão da responsabilidade social dentro das instituições, O educador percebe que mudança pedagógica é não só promover a auto-aprendizagem de seu aluno fora da sala de aula, mas também ele próprio vivenciar novas experiências e caminhar para novas descobertas de suas habilidades e competências fora da abrangência escolar.
Com a mudança cultural, financeira, política, tecnológica que vem ocorrendo aceleradamente nos últimos anos, podemos perceber a interferência destas mudanças na área educacional e profissional de várias formações, no caso em específico desta pesquisa: o Pedagogo.Este trabalho tem a finalidade de análise e apresentação dos resultados obtidos com relação ao perfil do pedagogo que atua em espaços não escolares, realizados sob o enfoque do novo profissional exigido pela sociedade contemporânea, que deverá, sobretudo, ser capaz de integrar a dimensão teórica a uma preocupação com a prática cotidiana do fazer institucional, bem como de garantir a articulação entre as abordagens da gestão do trabalho administrativo, pedagógico e comunitário, como também, da educação profissional, desenvolvidos em espaços não escolares.















DESENVOLVIMENTO

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia aprovado em dezembro de 2005, destaca que a educação do Pedagogo deve propiciar estudos de campos do conhecimento, tais como o filosófico, histórico, antropológico, ambiental-ecológico, psicológico, lingüístico, sociológico, político, econômico e cultural, para nortear a observação, análise, execução e avaliação do ato docente e de suas repercussões ou não em aprendizagens, bem como orientar práticas de gestão de processos educativos escolares e não escolares, além da organização, funcionamento e avaliação de sistemas e de estabelecimento de ensino. Com as mudanças que vêm ocorrendo na sociedade que enfatiza compromissos com a inclusão social, percebemos a direta repercussão nos processos formativos dos profissionais da educação.
Há anos, as instituições de ensino contam, em seu quadro de pessoal, com o pedagogo como profissional, especialista de educação. No entanto, essa presença não tem conseguido interferir significativamente na qualidade dos serviços que a escola vem prestando à sociedade. Apesar da grande expansão dos cursos de pedagogia em todo o País, assistimos ao verdadeiro declínio do ensino Brasileiro, ano após ano.

Os Pedagogos na questão da responsabilidade social nas instituições, vem buscando cada vez mais atuação em ambientes não escolares, para isso deve-se pensar nas políticas educacionais no Brasil, na responsabilidade de um comprometimento com a qualidade social voltada para a cidadania e para a inclusão. A compreensão de sua capacidade profissional aumenta suas áreas de atuação se tornando cada vez mais empregáveis, o educador consegue perceber que as mudanças pedagógica não é só promover a auto-aprendizagem de seu aluno fora da sala de aula, mas também ele próprio vivenciar novas experiências e caminhar para novas descobertas de suas habilidades e competências fora da abrangência escolar, os educadores estarão envolvidos e comprometidos com o auto desenvolvimento e a qualidade social, principalmente, com o desenvolvimento da qualidade de vida da comunidade onde residem ou prestam seus serviços.
Assim, a otimização no processo de formação do educador, para o mundo globalizado, implica em conquista da autonomia para a construção do próprio caminho na nova trajetória transformacional, o que exige atitude posturas pró-ativas, organizadas, éticas, positivas, flexíveis, bem como iniciativas educacionais que valorizem a diversidade; não só em espaços escolares, como também em espaços não escolares.

Convivemos até bem pouco tempo com a visão de uma pedagogia inserida no ambiente escolar, na sala de aula, do profissional da educação envolvido com os problemas da educação formal, uma idéia falsa de que o pedagogo é o profissional capacitado e devidamente treinado para atuar somente em espaços escolares, é o responsável pela formação intelectual das crianças, sempre se envolvendo no cotidiano escolar, com os problemas relacionados à educação formal, propriamente dita. A vida escolar, a educação formal, não deixa de ser um foco importante para o Pedagogo, mas deixa de ser o único.
É fundamental manter a formação do educador voltada para a atuação em diferentes contextos culturais e sociais - principalmente neste momento em que a educação inclusiva tem sido decisiva em documentos oficiais, com o reconhecimento da inclusão, por meio de projetos que visam adequação relacional entre os diferentes segmentos da sociedade. Portanto capacitar o profissional da educação para tal finalidade passa ser uma ação necessária.
AS ONGs: Gestão de Negócios, formação de educadores, educação complementar desenvolvida no terceiro setor, educação Continuada, planejamento estratégico e metodologias para o desenvolvimento comunitário, gestão e empreendimento, gestão de projetos, são associações do terceiro setor, de direito civil sem fins lucrativos nem vínculos com governos, sindicatos ou partidos políticos, atuando em vários ramos de atividades, trabalhando com projetos sociais e de promoção de cidadania, defendendo o meio ambiente e os direitos das minorias, além de fazer campanhas contra a discriminação.

As organizações da sociedade civil também ampliam as possiblidades de ensino ao oferecer outros espaços e momentos para aprendizagem.Por estarem fora do sistema formal de ensino, elas (ONGS) têm uma flexibilidade maior em relação a tempos, espaços métodos e conteúdos.
A educação em espaços não escolares vem confirmar o que vivenciamos, o pedagogo sai então do espaço escolar, que até pouco tempo, era seu espaço de trabalho, para se inserir neste novo espaço de atuação com uma visão redefinida da atuação deste profissional em empresas, hospitais, ONGs, associações, igrejas, eventos, emissoras de transmissão (rádio e tv), e outros formam hoje o novo cenário de atuação deste profissional, que transpõe os muros da escola, para prestar seu serviço nestes locais que são espaços até então restritos a outros profissionais. E esta atual realidade vem com certeza, quebrando preconceitos e idéias de que o pedagogo só está apto para exercer suas funções na sala.







HISTORICO DO SERVIÇO SOCIOEDUCATIVO CCA-PADRE MENARD

ENTREVISTA REALIZADA COM A PEDAGOGA MARILENY

As responsabilidades social do pedagogo nas instituições é de contribuir com um currículo que propicie as crianças condições de aprendizagem significativas, respeitando-as como sujeito sociais e de direito, capazes de pensar e agir de modo criativo e crítico. Para que isso ocorra é necessário comprometimento de todos envolvidos neste processo, e dos educadores o seu continuo aprimoramento profissional nas formações, aperfeiçoando seus conhecimentos e praticas educativas.
Receber as crianças em um ambiente que as acolha, apóie as suas iniciativas, as estimule a significar o mundo e a si mesma é a contribuição à sociedade para receber um ser integral nos aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos, lingüísticos e sociais.
O CCA – Padre Menard existe há 25 anos atendendo crianças e adolescentes. No princípio o atendimento era feito com o oferecimento de sopa, para as famílias pobres, no desenrolar dessa atividade foi observado um imenso número de jovens e crianças em busca dessa alimentação.
Pouco tempo depois o grupo oficializou o atendimento somente a crianças e jovens ainda oferecendo alimentação.
Alguns anos depois além da alimentação agregou-se ao serviço o diferencial sócio educativos, surgia assim o núcleo CCA – Padre Menard.
O núcleo atualmente atende 100 crianças, com atividades culturais, esportivas, artesanais e estamos desenvolvendo o projeto pequeno príncipe.

Projeto Pequeno Príncipe


O projeto pequeno príncipe tem por objetivo mostrar para as crianças a responsabilidade e a importância de cativar laços de amizade, fazendo com que as mesmas se socializem entre si buscando através das próprias atitudes o merecimento da confiança e do sentimento do outro e melhor manter os mesmos.

CONCLUSÃO

A partir do que foi apresentado neste trabalho, pode-se concluir que novos
campos de trabalho, novas ocupações, novas funções têm sido abertos nas instituições, não podemos fechar os olhos para a possibilidade de atuação do pedagogo fora do seu habitat natural ou seja a escola. Essa pareceria entre as áreas da educação e trabalho, envolvendo todos os sujeitos sociais e contribuindo para uma formação humana mais global, não pode ser desconsiderada. Hoje, reconhece-se a necessidade do profissional pedagogo em todas as
instâncias em que há ensino e aprendizagem e não somente na escola.

Além dos conhecimentos gerais que são proporcionados pelos cursos
de Pedagogia, outros conhecimentos do pedagogo fazem com que ele seja importante
para as empresas e instituições, podem ser assim identificados: conhece recursos
auxiliares de ensino, entende do processo de ensino-aprendizagem, sabe avaliar
seus programas, estudou didática (arte de ensinar) no seu curso superior, sabe
elaborar projetos. Além desses pré-requisitos que são indispensáveis à função,
outros se fazem necessários para uma boa atuação profissional.

Desta maneira, os educadores estarão envolvidos e comprometidos com a qualidade social, principalmente, com o desenvolvimento da qualidade de vida da comunidade onde residem e prestam seus serviços. Mestres que, motivados em contribuir com suas visões e ações nos ambientes educacionais, demonstram vontade de aprender a aprender, aprender a ser, a fazer, a viver juntos (DELORS, 1998) e flexibilidade para mudar e fazer a diferença no mundo.
Assim, a otimização no processo de formação do educador, para o mundo globalizado, implica em conquista da autonomia para a construção do próprio caminho na nova trajetória transformacional, o que exige atitude , ou seja, posturas pró-ativas, organizadas, éticas, positivas, flexíveis, bem como iniciativas educacionais que valorizem a diversidade; e ainda, em participação efetiva nos relacionamentos interpessoais não só em espaços escolares, como também em espaços não escolares.







Bibilografia

http://cecemca.rc.unesp.br/ojs/index.php/educacao/article/viewFile/1037/965

http://www.mh.etc.br/blog/relacoes-humanas/o-pedagogo-e-a-responsabilidade-social-na-empresa

http://www.webartigos.com/articles/14896/1/A-PEDAGOGIA-EMPRESARIAL-E-AS-PRATICAS-PEDAGOGICAS-DENTRO-DA-EMPRESA/pagina1.html
WWW.construirnoticias.com.br
Pesquisa realizada na CCA Padre Menard
Entrevista realizada com a pedagoga Mariley

Nenhum comentário:

Postar um comentário